...bom, hoje "dei as caras" pela primeira vez aqui no blog, e achei bem oportuno começar com o texto que criei para meu perfil. Segue:
"Sou Colorada desde 1909! Opa, não se assuste não sou tão velha assim, mas creio que eu já vivia alguma outra reencarnação naquela época e com certeza ela era colorada, e se a minha outra reencarnação não era colorada, com certeza a causa mortis dela foi desgosto, só pode! Tenho orgulho de lembrar que brigava com meus colegas de colégio nos anos 90 só me escorando na ida dos tricolinos para segunda divisão, enquanto vários colegas sem personalidade viravam a casaca pro time listradinho da coligay, eu estava lá, firme e forte dizendo: ão, ão, ão, segunda divisão! Fiz bem em ter convicção, os deuses estavam me reservando algo de muito bom. Hoje tenho orgulho de dizer: sou campeã de tudo e tu?"
Bom, falando sério, tenho vários assuntos para tratar aqui, como o problema "Tite", o "estilo" da direção do "Fernando Carvalho" este ano, o engodo da frase "com 60 mil sócios a política de vender um jogador por ano mudará" (é verdade, pois esse ano, com 100 mil, venderam 3), etc, etc.
Mas quero falar de uma dor que senti semana passada. Ok, ok, estou meio que exagerando, sou viúva mesmo, não gostou pede pra sair, mas perder o Fernandão, ou melhor, o Fefê, doeu demais nesta colorada que vos fala. A forma como tudo aconteceu, a mágoa do jogador, a cara de "p* que pariu o que estou fazendo aqui!" dele quando foi apresentado no Estádio Serra Dourada me fez ter novamente lágrimas nos olhos, da mesma forma que tive quando ele foi embora. Fernandão é ídolo, é destes que temos que homenagear com uma estátua, ele é ímpar.
Um jogador "estrangeiro" chega aqui no Glorioso, demonstra um amor que nunca tinha visto em jogador nenhum (não estou dizendo que não aconteceu antes de eu começar a acompanhar futebol), vários "pratas da casa" passaram por aqui e só demonstraram o amor incondicional ao $$$, tivemos um exemplo bem claro até pouco tempo atrás, pois o Nilmaravilha só ficou mais tempo aqui por ter recebido uma baita quantia do Inter, antes disso ele e seu empresário pressionavam o que podiam para uma venda, depois ele ficou calminho, calminho. E olha que o tal pé de meia dele já estava feito, aliás era tanta meia que cobria os pés até da sua quinta geração, imagina agora, vai cobrir os pés de toda a família Honorato da Silva e deve sobrar um pouquinho para o resto da família, aqueles que não são parentes (cunhado, primo do cunhado, mãe do cunhado...). Sem falar na palhaçada que ele disse quando foi contratado pelos gambás "curinthianos". Esse sim, baita mercenário!
Um cara que fez o que fez pelo Inter, mas o melhor de tudo, fez com amor, que nas férias veio ao Gigante assistir Inter x Flamengo pela Copa do Brasil (que jogo desgraçado, quase infartei na arquibancada) e vibrou como se tivesse nascido colorado, é igual Mastercard: não tem preço! Alguns maus colorados ainda tem a audácia de chamar ele de mercenário, tá bom, o mercenário vai ganhar um de seus menores salários da carreira no Goiás.
Eu espero, eu quase rezo, para ele voltar, mesmo que seja só para estar aqui pertinho de nós, nós os colorados de verdade, os que sabem o que é sofrer por um time e sabem reconhecer os ídolos que nos tiram de um jejum absurdo, os que nunca duvidaram e sempre tiveram o orgulho de dizer: eu sou do INTER!!!
Até a próxima!
Uh, terror, Fernandão é matador!
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